Fiz anotações irrelevantes sobre a viagem no meu caderno de capa rosa. Fiquei em um hotel detestável, atendimento grosseiro, orelhões no meio do corredor e nenhum telefone no quarto. Decidi que: nunca mais, obrigada.
Anotei na margem de uma folha que preciso de sapatos novos. Olhando para os meus sapatos, agora (minha cachorra continua escrevendo o que dito), descubro que é verdade, realmente preciso. Andar a pé por São Paulo só não é mais cansativo do que andar de carro por São Paulo.
Os restaurantes que conheci e que tanto amei continuam no mesmo lugar (os que nunca amei também continuam), a cidade continua incansável e a nova Livraria Cultura é superduper, paraíso terreno de nerds.
Fiquei gripada e foi not so cool.
A mãe da outrora noiva coleciona porcelanas, e também é uma das pessoas mais sweet que já conheci.
Pilhagem:
- The New Yorkers;
- Watchmen;
- The Go-Between;
- Bem-casados.
E então desenhei um homenzinho de terno e chapéu-coco enterrado na cabeça, cujo significado muitos psiquiatras procurarão esclarecer em vindouros anos.