sábado, 19 de maio de 2007

Papai VERSUS that kid from McDonalds (“Batatas fritas acompanham?”*)

O que meu pai nos contou, hoje, durante o jantar.

PAPAI: Olhe, eu quero APENAS o que segue: um Big Mac e uma casquinha de baunilha. SOMENTE um Big Mac e uma casquinha de baunilha. MAIS NADA. Eu não quero mais nada. Nada. Nada. Um Big Mac e uma casquinha de baunilha. Entendeu?

THE KID: Gostaria de pedir mais alguma coisa, senhor?


* Thanks, Nathi.

domingo, 13 de maio de 2007

P. G. Wodehouse, por Stephen Fry

If I were to say that the defining characteristic of Wodehouse, the man, was his professionalism, that might make him sound rather dull. We look for eccentricity, sexual weirdness, family trauma and personal demons in our great men. Wodehouse, who knew just what was expected of authors, was used to having to apologise for a childhood that was "as normal as rice-pudding" and a life that consisted of little more than "sitting in front of the typewriter and cursing a bit".

O homem que você ama

Evelyn Waugh, o homem que você ama.

O homem que você ama não é um daqueles – ouso chamá-los de homens – Homens Que Vemos Por Aí, passeando com camisetas do Chad Guevara, e também não é, acredito, o Sanjaya Malakar, embora o Sanjaya tenha algo cool, não atraente, decerto, mas cool, amigo gay, como um chaveirinho japonês que você teve a chance comprar, um dia (mas que nunca o fez, azar, guardando-o para sempre no seu baú de Coisas Jamais Concretizadas).

O homem que você ama, pense, está, neste minuto, fumando um cachimbo. Em um escritório, provável. Aquecido, provável. Com uma paisagem hostil, neve e vento aguardando-o do lado de fora, mas está bem, ele, o seu homem, lendo Blandings Castle e pensando no dia anterior, quando Yves Nancy cometeu o erro de chamá-lo de calhorda pelas costas. “O que você disse?”, perguntou o homem que você ama; “Calhorda”; “O que você disse?”. E o homem que você ama dobrou as mangas e passou os cabelos para trás: “Dê o melhor de si, senhor”. Yves Nancy voltou para casa com o nariz quebrado; Yves Nancy foi parar no chão, dizendo: “Aqui estou, aqui ficarei”.

É um homem fiel a antigos hábitos, aquele que você ama. Toma chá todas as manhãs, com cupcakes, e todas as manhãs se encontra com os Cavalheiros de Mui Respeitável Reputação – não que haja, nos cavalheiros, algo além disso; e não que o homem que você ama realmente goste da companhia dos mesmos cavalheiros, porque, não, ele não gosta, mas são ossos do ofício.

As melhores companhias em que o homem que você ama pode pensar, ele as encontra em tardes nubladas, curvado sobre a escrivaninha, tecendo uma linha cuidadosa de tramas que pode ou não explicar ao final de 200 (duzentas) páginas – preferencialmente, ele não o fará; o homem que você ama não gosta de entregar seus segredos mastigados, mas gosta de Agatha Christie, e gosta do modo como Poirot cuida do bigode.

Quando chega o fim de mais um dia, o homem que você ama se espreguiça lentamente na cadeira. Como Aquiles, ele também cruzou o mar, invadiu praias e arrastou corpos de príncipes pelo chão (não que ele se orgulhe; só um pouco, talvez). Como Aquiles, o homem que você ama também se serviu de uma taça (preenchida até a metade) de vinho tinto. E ali, defronte da lareira, o H.Q.V.A. deu um leve suspiro, o suspiro carregou outros leves suspiros de mil heróis e espantou o fogo. O homem que você ama inspirou o cheiro da madeira queimada e o cheiro da neve. O vento sacudiu a janela, e, no completo breu, de olhos arregalados, o homem que você ama comentou: “Curioso, muito curioso”; e a escuridão respondeu: “Precisamente, senhor”

sábado, 12 de maio de 2007

Pantufas

Pantufas. Pantufas, pantufas, pantufas, pantufas, pantufas.

No final do dia, o que importa são pantufas.

Depois de uma gripe, o que importa são pantufas.

Um dos sonhos de consumo que tenho é o de comprar pantufas do Totoro (pantufas do Totoro - repita muitas vezes e tente não ser contaminado pela cuteness implícita em três simples palavras).

Pense em caminhar pela casa, escovar os dentes, preparar o café, deslizar pelo assoalho e quebrar a perna com pantufas do Totoro. Ver televisão e, de vez em quando, balançar os pés, vislumbrando dois Totoros movendo-se em perfeita harmonia.

I can tell ye, dá um novo sentido à vida.

THIS. IS. SPAAARTAAA!



TURTLE KING LEONIDAS: This is where we hold them! This is where we fight! This is where they die!

sábado, 5 de maio de 2007

Rose Flower, Red Lotus

The Time Traveler's Wife

É o que eu sou.

JEEVES: A brilliant conclusion, Madam.

Tenho pensado com freqüência em Viena, nos últimos dias

Gripada, ouvindo a programação da Radio Stephansdom desde manhã.

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Marie Antoinette (2006)

Realmente bom, miem à vontade. Ainda não tão bom quanto Lost in Translation, mas paciência; verei mais algumas (muitas) vezes antes do veredicto final.

E rosa, e azul, e rosa, e macarons, e All-Stars. Bow Wow Wow.

Thanks, love.

E pelos macarons de verdade, thanks Anna e Nanathi.